sábado, 7 de março de 2015

Vida e obra da escritora ijuiense Hilda Siri (1918-2007). Publicou muitos textos de sua obra nos jornais Correio Serrano, "Die Serra-Post" e "Serra-Post Kalender" de Ijuí. Pesquisa e textos de autoria da Professora e Dra. Celeste Ribeiro de Sousa, do Instituto Martius-Standen



Segundo artigo da Professora e Dra. Celeste Ribeiro de Souza intitulado "Resumos Comentados dos textos de Hilda Siri - 1918-2007, (publicado em: http://www.martiusstaden.org.br/files/conteudos/0000001-0000500/102/ad69df1e3fd75ff917e6e0f196a55b36.pdf) do Instituto Martius-Standen de Ciências, Letras e Intercâmbio Cultural Brasileiro-Alemão (http://www.martiusstaden.org.br) a ijuiense Hilda Siri está entre os mais profícuos escritores da literatura brasileira de expressão alemã. Poetisa sensível, também produziu bons contos, narrativas memorialistas, peças de teatro e ensaios, além de traduções de obras da literatura brasileira para o alemão.


Hilda Siri em 1999, aos 81 anos, por ocasião do lançamento de seu livro
  Dra. Celeste Ribeiro - que já fez inúmeros estudos, pesquisas, análise de todo literatura de Hilda Siri - a escritora nos últimos anos de vida, dedicou-se a coligir a própria produção literária, dispersa em jornais e “Kalender”, num volume intitulado "Die alte Truhe" (O velho baú), título de um de seus contos. Este volume obteve duas edições, uma em 1999 e outra em 2000. A última edição traz o seguinte prefácio do próprio punho da escritora:

"Sem que tivesse sido essa a intenção, as configurações presentes tanto nas narrativas, quanto nos poemas, fornecem uma imagem fiel do modo de viver, bem como da história dos descendentes dos imigrantes alemães no Rio Grande do Sul. A fantasia transfigurou a experiência.

"Através da divisão em capítulos intitulados “floresta”, “colônias”, “cidade” e “interior”, foram preservados o desenvolvimento e a transformação dos hábitos e costumes dos brasileiros-alemães dentro de um período de tempo de cerca de cem anos.

"A cidade grande não coube mais aqui, pois a miscigenação racial, o progresso técnico, a globalização, o "modus vivendi" das pessoas, não só no Brasil, experimentam uma incisiva e duradoura generalização. Os hábitos e os costumes dos descendentes de alemães alteraram-se de tal forma no final do século XX, que só em grupos étnicos isolados ainda são cultivados". (Texto traduzido por Celeste Ribeiro de Sousa do original em alemão".

Todavia, nem todos os textos da autora constam desse volume, talvez porque ela mesma os tenha perdido, nas mudanças de Ijuí para Lomba Grande, no Rio Grande do Sul, e/ou de Lomba Grande para São Paulo. E ainda há os casos de discrepâncias entre o registro das primeiras publicações e o registro dessas mesmas narrativas na coletânea citada. Como ilustração, cite-se o título da narrativa sobre mascates, em que na primeira publicação, de 1956, o registro é "Musterreiter sind da!" e na coletânea "Die alte Truhe" (O velho baú), de 2000, é "Die Musterreiter sind da".

As produções, que ora estão colocadas on line neste seu “e-book” (disponível em: http://www.martiusstaden.org.br/conteudo/detalhe/102/hilda-siri-1918-2007), contemplam todos os textos até agora encontrados.



Para divulgação e conhecimento da vida e obra de Hilda Siri reproduzimos aqui um artigo biográfico escrito pela Dra. Celeste Ribeito de Sousa publicado no site do Instituto Martius-Standen, sob o seguinte título: "Hilda Siri (1918-2007): Vida e Obra". O mesmo está disponível em: http://www.martiusstaden.org.br/conteudo/detalhe/102/hilda-siri-1918-2007

Ali, além dos dados biográficos ilustrados com fotos, temos a relação de todas as narrativas, poesias, ensaios e outros escritos de Hilda Siri. Também resumos comentados, biografia crítica e muitos textos integrais escritos pela escritora, em alemão e traduzidos para a língua portuguesa pela Dra. Celeste. 













Texto disponível em: http://www.martiusstaden.org.br/conteudo/detalhe/102/hilda-siri-1918-2007

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