quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O local das FIGUEIRAS DA UNIÃO - no ALTO DA UNIÃO está abandonado!... Nem ao menos uma placa de memória/sinalização...! Só os brotos resistem ao esquecimento e a depredação humana...! IJUÍ > 125 anos de história....esquecida... desconhecida...perdida....!

Se localizando no Distrito de Alto da União - os diversos pontos históricos para a cidade de Ijuí
Jornal Correio Serrano do dia 28 de junho de 1975.
Jornal da Manhã de Ijuí do dia 20 de setembro de 1996. Reportagem especial sobre o Distrito do Alto da União...
Jornal Correio Serrano do dia 28 de junho de 1975.
Foto publicada no livro sobre a Etnia Portuguesa, volume 7, de Ademar Campos Bindé
Duas páginas do livro de Danilo Lazzarotto: "Alto da União e sua História", publicado pela Editora UNIJUÍ/MADP.
Ao fundo dessas 3 figueiras existia o primeiro aeroporto de Ijuí em 1934...

Também no meio dessa plantação está o Marco do IBGE/ponto da torre de transmissão do Exército... abandonados...

O acesso as figueiras hoje é propriedade particular... e logo... logo elas certamente serão derrubadas para dar mais espaço para a lavoura.... o progresso....

Essas três figueiras que ainda existem hoje são brotos das antigas figueiras que existiram no início do século passado...com certeza é um testemunho vivo da história de Ijuí... abandonado, sem sinalização e desconhecido...

A cidade de Ijuí aparece no horizonte....

Aos fundos, a uns 2 a 3 quilômetros um mato de eucaliptos onde, segundo moradores mais antigos da localidade, era um cemitério clandestino e onde foram jogados, enterrados muitas pessoas que foram degoladas, mortas nas diversas lutas e combates entre os Chimangos e Maragatos que moravam ou se encontravam na localidade no início do século passado...

sábado, 19 de setembro de 2015

HISTÓRICA CAVALGADA TRADICIONALISTA EM PROL DA VOLTA DE 20 DE SETEMBRO COMO FERIADO MUNICIPAL em Ijuí...

HISTÓRICA CAVALGADA TRADICIONALISTA EM PROL DA VOLTA DE 20 DE SETEMBRO COMO FERIADO MUNICIPAL em Ijuí...
- Imagens de 4 ex-prefeitos de Ijuí: Wanderley Agostinho Burmann (falecido), Gerson Ferreira, Wilson Mânica (falecido) e Valdir Heck... e diversas outras autoridades políticas, educacionais, empresariais de Ijuí...
- Cavalgada que reuniu, durante todo dia, cerca de 130 cavalarianos dos diversos movimentos tradicionalistas de Ijuí, entre outros, liderados pelo Capitão e Patrão Aldo Azambuja, no dia 23 de maio de 1993. Eles percorreram, durante todo dia, várias ruas e bairros da cidade, entregando um documento solicitando o apoio e a volta do feriado de 20 de setembro...
Vídeo originalmente publicado e disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QsfrlpMIcgo
No You Tube, infelizmente, não aparece os créditos de quem fez e editou o vídeo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Bacia do rio Ijuí, dentista prático, exposições, doações, visitas e depoimentos... são alguns dos temas e assuntos do Informativo KEMA n- 17, de janeiro de 2011 - MADP de Ijuí...


KEMA, da língua Kaingang, quer dizer "experimentando". O Informativo do MADP, concebido em maio de 2008, objetiva divulgar de forma bimestral as atividades desenvolvidas pelo Museu Antropológico de Ijuí, Rio Grande do Sul.


      Interessados poderão fazer download de todas as 45 edições já publicadas até o momento. Também mediante cadastro no site do MADP (http://www1.unijui.edu.br/museu/informativos-kema-museu-ijui) poderão receber o mesmo em seu e-mail pessoal.
     - Por sua importância e conteúdo histórico iremos gradativamente publicando no Blog as edições anteriores.

  • Informativo Kema nº17:
    • Exposição para Conhecer para Preservar: Bacia do Rio Ijuí;
    • Dentista Prático;
    • Visitas Exposições;
    • Pesquisa;
    • Doações;
    • Depoimento;
    • Exposição Colcha de Retalhos: Mulheres e Trabalhos;
    • Férias no Museu;



O Informativo Kema n- 17 está disponível para download em: http://www.unijui.edu.br/arquivos/download.php?arquivo=museu/kema/17.pdf





domingo, 13 de setembro de 2015

Denúncia: Marco histórico de Ijuí - e muitos outros - no Distrito de Alto da União está destruído e abandonado há vários anos... Nos 125 anos de fundação está na hora de se valorizar mais os diversos patrimônios e pontos históricos do Município de Ijuí, caso contrário serão apenas lendas/imagens para as próximas gerações...!

Foto publicada no Jornal da Manhã do dia 20 de setembro de 1986, quando o jornal fez uma reportagem histórica sobre o Distrito de "Alto da União".
































     A cerca de uns mil metros, de onde havia duas grandes figueiras - e sob as quais o Diretor da Colônia de Ijuhy, Dr. Augusto Pestana, realizou em 1909, a histórica reunião em busca da paz e harmonia entre os Chimangos, (partidários do presidente do Estado, Borges de Medeiros, e os Maragatos, liderados por Assis Brasil) e da qual se originou o nome de "Alto da União") - no sudeste da Vila, hoje Distrito de Alto da União, interior do município de Ijuí, há uma coxilha que parece ser o ponto mais alto do lugar e da região.
Uma ideia de localização do Distrito de Alto da União em relação a sede do município de Ijuí
  Tanto que, em 1924, lá foi colocada uma torre (de madeira???) de retransmissão (sistema de comunicação usado pelo Exército), de sinais na direção de "São Tiago", hoje município de Santiago, chamada de "Carta Geral". (Fonte: Livro "Alto da União e sua história" escrito pelo historiador Danilo Lazzarotto. Série Cadernos do Museu Antropológico Diretor Pestana - MADP, número 14, publicado em 1986 pela Livraria UNIJUÍ Editora).
Uma imagem mais próxima do Distrito de Alto da União. Procurando mostrar a sede do Distrito e a localização de diversos pontos históricos da história de Ijuí. Aliás, infelizmente, a maioria sem identificação, conservação, preservação ou maiores registros históricos...

 Não se tem notícias até quando o sistema funcionou. Há informações que na passagem por Ijuí, via Alto da União, a Coluna Prestes teria se usado da Torre para controlar e observar a cidade de Ijuí, em especial as tropas de policiais e defesa da cidade. O fato é que com o passar dos anos tal serviço foi desativado.
Uma visão do Marco histórico a partir do ponto onde estaria as 2 figueiras históricas. O monumento está "perdido e abandonado" no meio da lavoura...
Para assinalar o local da torre - e também como um dos pontos mais altos do município e da região, o IBGE, teria colocado ou inaugurado no dia 29 de outubro de 1950, um pequeno Marco, que por muitos anos foi conservado pelas administrações municipais e moradores da localidade. 

Vamos nos aproximando do Marco...

Inclusive, de acordo com uma foto publicada no Jornal da Manhã no dia 20 de setembro de 1986, o Marco ainda tinha uma certa proteção de ferro, porém com o passar dos anos, infelizmente tal importante ponto histórico foi esquecido e praticamente abandonado, e quase destruído, em meio a uma lavoura de soja ou de trigo.
Um testemunho, uma sombra do que sobrou de grandes acontecimentos históricos na história de Ijuí, nos primeiros tempos de sua colonização...
  Ao nosso ver, quando se comemora os 125 anos de fundação de Ijuí, a Administração Municipal, talvez a Secretaria de Turismo, ainda tem tempo de recuperar alguma coisa, ou ao menos limpar o locar, sinalizar, colocar placas indicativas e históricas do Marco para que possa ser visitado, conhecido e lembrado pelas próximas gerações. 
Um Marco histórico com grandes sinais de abandono e depredações...
 Na verdade, toda a região do Marco é histórica, pois além de estar próxima ao local onde existiam as duas figueiras históricas também está a uns 2 a 3 quilômetros de um antigo e clandestino cemitério, onde segundo moradores mais antigos, ali teriam sido enterrados diversas pessoas, tanto do lado dos Maragatos como dos Chimangos, que foram mortos, degolados,... nas diversas batalhas e lutas ocorridas na localidade.... 


 Neste mesmo local, talvez onde hoje existe essa lavoura, foi o primeiro aeroporto de Ijuí, onde desceu o primeiro avião da Varig "Livramento" no município de Ijuí, em novembro de 1934.

Luis Carlos Ávila - o Bagé
Projeto "IJUÍ - MEMÓRIA VIRTUAL".


Registramos abaixo mais algumas fotos do que sobrou do Marco do IBGE/do local da Torre,  e que está entregue a sua própria sorte.... ou.... 
 



Ao fundo, a uns 2 a 3 quilômetros um mato de eucaliptos onde, segundo moradores mais antigos da localidade, era um cemitério clandestino e onde foram jogados, enterrados muitas pessoas que foram degoladas, mortas nas diversas lutas e combates entre os Chimangos e Maragatos que moravam ou se encontravam na localidade no início do século passado...